O uso de telas

APÓS A COVID 19 O USO DE TELAS FICOU SEM LIMITES, DEVIDO DESAFIO DE MANTER A CRIANÇA EM CASA E NÃO PODER SAIR.

Já sabemos que o uso excessivo das telinhas pode acarretar problemas comportamentais, como alterações no sono, aumento no risco de obesidade, sedentarismo e transtornos de saúde mental. Assim como também um impacto direto na saúde dos olhos das crianças e adolescentes.

Além disso, foram reforçadas as orientações sobre tempo de telas das crianças pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA:

* De zero a dois anos de idade: sem telas (mesmo que passivamente);

* De dois a cinco anos de idade: uma hora por dia, com supervisão dos pais ou responsáveis;

* De seis a 10 anos: uma a duas horas por dia, no máximo, e sempre com supervisão;

* Adolescentes entre 11 e 18 anos, de duas a três horas por dia, e nunca deixar “virar a noite”.

Para todas as idades: nada de telas durante as refeições e desconectar uma a duas horas antes de dormir;

* Oferecer como alternativas: atividades esportivas, exercícios ao ar livre, sempre com supervisão responsável

* Criar regras saudáveis para o uso de equipamentos e aplicativos digitais, além das regras de segurança, senhas e filtros apropriados para toda família, incluindo momentos desconexão e mais convivência familiar.

* Encontros com desconhecidos online ou off-line devem ser evitados; saber com quem e onde seu filho está, e o que está jogando ou sobre conteúdos de risco transmitidos (mensagens, vídeos ou webcam), é responsabilidade legal dos pais/cuidadores;

* Conteúdos ou vídeos com teor de violência, nudez, pornografia ou produções inadequadas e danosas ao desenvolvimento cerebral e mental de crianças e adolescentes, postados por cyber criminosos devem ser denunciados e retirados pelas empresas de entretenimento ou publicidade responsáveis.

JUNTOS PODEMOS FAZER A DIFERENÇA E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DOS NOSSOS FILHOS.

VAMOS FAZER MAIS ATIVIDADES AO AR LIVRE COM NOSSOS FILHOS:

PINTURAS, JOGOS EDUCATIVOS, PLANTAR FLORES, E IR DEIXANDO DE LADO AS TELINHAS.

Seja um exemplo positivo para seu filho! É essencial encontrarmos o equilíbrio saudável entre telas e atividades ao ar livre, para promover o desenvolvimento físico, mental e social.

 

Dra Amanda da Silva Santos – médica – CRM 128985

Depoimento Ex-aluna Natália Sestaria Silva

Natália Sestari Silva entrou no C.C.C. com apenas quatro meses e saiu com quinze.
O tempo passou rápido demais?
Sim! Mas o caminho foi profícuo! Vejam !
Abraços !
Professora Márcia

Oi tia! Como você está?
Tenho visto os vídeos e postagens sobre os 30 anos do colégio, até me emocionei com o vídeo que a Tia Mariléia postou. Uma história linda e de muito amor! Mandando mensagem porque sou absurdamente grata por ter passado literalmente 15 anos da minha vida aí, sendo sempre acolhida e aprendendo tanto quanto as aulas, quanto a ser um ser humano decente, com educação, respeito e empatia! Sempre disse que tanto você, quanto a tia Marileia, são como mães do coração e sou só gratidão por isso. Desde as papinhas aos poucos meses de vida, até hoje! Sem essa base, eu jamais estaria onde estou hoje e realizando um sonho de estudar em uma universidade americana! Que Deus continue abençoando e capacitando vocês, feliz demais em poder ver que toda a nova geração da minha família, também faz parte hoje, do lugar onde eu cresci!
Te amo, um beijo 😘”
Natália

Conte Histórias

Era uma vez , felizes para sempre…Moral da história: conte outra história!

E quem é que não se lembra de uma história de infância? Um conto, um causo, que fez parte de seu imaginário?

Príncipes, princesas, heróis, vilões, animais, objetos fantásticos, árvores do desejo ou que dão dinheiro. Não importa se contemporâneas ou atemporais, contar e ouvir histórias têm um poder mágico para as crianças.

Contar, ler e ouvir contos permitem o imaginário infantil, aumentam o repertório de palavras, despertam curiosidade sobre o mundo tão cheio de dilemas, de soluções.

Ao ouvir histórias é possível que se sinta emoções e identifique sentimentos e ações como raiva, tristeza, irritação, alegria, ansiedade, ética, costumes. Assim, é possível desenvolver o senso crítico, pois ao ouvir ou ler uma história, a criança tem a possibilidade de pensar, questionar, duvidar e por ações simbólicas, pensar sobre o mundo em que vive.

Ouvir uma história tem tamanha força que narrador e ouvintes vão juntos na trilha do enredo e há uma troca de sensibilidades, de maneira a se transfundir o ambiente com a magia da palavra que enleva.

A contação de uma história possibilita a descoberta de novas palavras, associações com o mundo em que se está inserido, diversão e auxilia de maneira importante, a formação das crianças tanto em nível emocional quanto no desenvolvimento de práticas leitoras.

Em tempo: contar histórias é natural do ser humano, mas pode se aprender também. Há técnicas para tornar esse momento prazeroso e o hábito de ler para os pequenos, incentivar a leitura é cultivado!

 

Profª Márcia Maria de Castro Buzzato

Fonoaudióloga especialista em Linguagem

Professora Mestre em Educação (Formação de Professores)

 

 

RÁDIO C.C.C.

Após a Pré-Gincana C.C.C., a professora Sônia, da disciplina de Arte, aliou o evento ao que estava sendo estudado no quinto ano: produção de rádio .

Dois grupos se destacaram e resolvemos partilhar aqui sob a forma de depoimentos.

É o C.C.C. por quem faz o C.C.C.!!!

 

 

 

E os 30 anos do Colégio Criar e Crescer vem chegando!

O C.C.C., como carinhosamente é chamado em nossa cidade, terá seu aniversário marcado por uma grande novidade, um novo toque de excelência: seremos conveniados ao Sistema ANGLO de Ensino!!!

Sim! A atenção a cada aluno, o cuidado com a formação, a qualidade em cada etapa da escolaridade continuarão sendo a nossa grande “marca”.

E o Anglo, sólido e reconhecido sistema de ensino, chegará para ser o toque de excelência, corroborando com o nosso principio de que é preciso saber educar de perto para educar para o futuro.

 

 

 

Depoimento João Vítor Ventura Rodrigues – aluno concluinte 9º ano/2023

Trilhar um caminho em que a aprendizagem seja real, despertar todos os sentidos, enfatizando as habilidades individuais não é tão simples, mas aqui no C.C.C. é a força vital que une equipe diretiva, professores, alunos e família.

Vejam o depoimento do João Vítor Ventura Rodrigues, que se formou no 9º ano em 2023 e hoje estuda no curso de seus sonhos em uma renomada instituição de ensino, o COTEC.

Sucesso para você, meu querido e eterno aluno e para todos que juntos conosco, criam e crescem diariamente!!

Abraços!

Professora Me. Márcia Buzzato

 

Meu nome é João Vitor, sou de Cachoeira Paulista, atualmente tenho 15 anos, estudo no Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá, no curso de Automação Industrial. Estudei no Colégio Criar e Crescer dos meus 5 aos 14 anos.

Neste meu depoimento, gostaria de ressaltar a importância que o Colégio teve para o meu desenvolvimento e quais competências desenvolvi.

Lembro-me que desde criança, sempre fui mais introvertido e isso é uma característica que carrego comigo até hoje, mas era algo que me atrapalhava, pois tinha uma dificuldade imensa de falar em público e de me socializar com as pessoas.

Tive grande apoio dos meus pais para superar esses desafios e um fator de grande importância foi ter estudado no Colégio CRIAR E CRESCER! Somos constantemente levados a realizar apresentações em diversas matérias, tanto as mais exatas em que o conhecimento técnico do assunto é cobrado em maior parte, até as humanas, nas quais junto com o conhecimento, a capacidade da oratória é de extrema importância. Isso me tem me ajudado imensamente no desenvolvimento de seminários e apresentações que também são extremamente cobradas no Cotec.

Como poderia me esquecer dos musicais, eventos culturais e de entretenimento que ocorrem anualmente e que tive a honra de participar como personagem principal em 2022, e como coadjuvante em 2023. É sem dúvidas um evento de muita importância, e um momento de alegria lado a lado do desenvolvimento do aluno.

Durante minha passagem pelo Colégio tive ótimos professores e me abstendo da citação de cada um, pois se não levaria mais algumas longas linhas, posso dizer que todos contribuíram e muito para o meu crescimento e dos meus colegas. Criamos uma relação de real parceria e somo instigados a buscar cada vez mais informações.

Projetos adicionais, como as aulas de Física  me ajudaram imensamente em matérias novas que tenho enfrentado! E ressalto a importância desses conhecimentos que adquiri.

Realizamos algumas olimpíadas muito interessantes, como a OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia), a OBR (Olimpíada Brasileira de Robótica), ONC (Olimpíada Nacional de Ciências) e a Mobfog (competição de lançamento de foguetes).  Dentre elas, cheguei a conseguir medalhas, fato que sempre foi incentivado

Necessário dizer que apenas uma boa escola e bons professores não fazem um bom aluno, é necessário muito esforço e dedicação! O Colégio Criar e Crescer me ajudou a desenvolver essas competências, e para aqueles que realmente querem, lá é um ótimo lugar para se estudar.

 

 

 

 

 

Uma rádio inventada

No material didático POSITIVO do 5º ano, na disciplina de Arte, os alunos exploram o mundo do rádio. Abordar o tema na atualidade requer um percurso didático envolvente, em que eles sintam esse meio de comunicação ainda muito valioso e formador de nossa história, ainda que diante de novas tecnologias.

Logo no início, propusemos aos alunos uma pesquisa com seus familiares com as seguintes questões:

  • Onde costumam escutar programas de rádio?
  • Quais emissoras de rádio conhecem?

Nossos meninos e meninas chegaram à conclusão de que com a era de tantos aplicativos é raro a família que escuta rádio atualmente. Resgatando a memória, construindo a importância como meio de comunicação, explicamos o período quando não havia a internet e nem a televisão. Por meio dele, as pessoas tinham notícias, músicas, narrativas esportivas, narrativas de histórias, rádio novela, entre outros.

O assunto despertou um interesse grande nos alunos, principalmente as narrativas esportivas. Inspirados na locução do material Positivo sobre narrativa esportiva, escreveram o texto, já dividindo entre os integrantes do grupo, sendo um locutor esportivo, os outros comentaristas, repórteres e ainda uma participação da torcida.

No dia da apresentação, a narrativa foi muito além das expectativas, explorando com clareza, tonalidade e emoção no momento da narração de um jogo de futebol.

Logo após a apresentação foi feita uma reflexão a escuta que despertou imaginação, emoção e sensações.

Os alunos foram os protagonistas diante desse trabalho. Desenvolvendo a autonomia e a visão crítica e nós professores, em meio a um tempo em que despertar curiosidade pelo saber tem sido um imenso desafio, compartilhamos com vocês, que certamente terão muito prazer em ouvir nossos pequenos radialistas!

https://www.facebook.com/100063774314544/posts/pfbid04JTJtaw6oJwPTYok2TAg877pe7q3cgugmxLec5hWERbu9jizxQJ4sgkj4KTf4bFYl/?mibextid=cr9u03

https://www.instagram.com/reel/CxVcYJtMvq2/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Professora Sônia

Setembro/2023

Sônia Cristina Gonçalves, professora de Arte no C.C.C. é formada em Educação Física , Pedagogia e Arte.

Com a palavra, o adolescente!

Professora Me. Márcia Maria de Castro Buzzato

“Ao longo dos anos, nós professores vamos aprimorando a maneira como tratamos o conhecimento, é claro, e continuamos a desenvolver nos alunos o senso crítico diante de tudo que os circundam.

Ensinar com sentido, dar voz e despertar consciência crítica sobre a realidade sem partidarismos.

Assim caminhamos. Fácil? De maneira nenhuma. Porém, é preciso semear esperança, vitalidade e uma boa dose de otimismo crítico, ou seja, aquele que enxerga as dificuldades, mas pratica diariamente a fé na geração que se forma.

Abaixo está um fruto da aula de Arte, com a professora Sônia, sobre Música de Protesto, quando nossos meninos e meninas do 9º ano conheceram mais profundamente um clássico da Música Popular Brasileira, “Cálice”, de Chico Buarque, que foi uma forma de protestar contrariamente ao modelo ditatorial vigente no Brasil de 1978, quando foi composta. 

E nosso material POSITIVO, com a maestria de sempre, trouxe a proposta para que os alunos desenvolvessem uma nova música de protesto, com os temas por eles escolhidos a partir do clássico que ouviram e entenderam. 

Vejam o relato da aula com a professora Sônia e a palavra da Helena sobre sua composição junto com a amiga Nicole.”

 

Professora Sônia Gonçalves

“A música é uma das linguagens de arte que tem uma força transformadora. Muitas vezes é um modo de expressar sentimentos, desejos e frustrações. A música de protesto é utilizada como forma de “abrir os olhos da sociedade” para algumas questões que aflijam a um povo, comunidade… 

Desenvolver o tema “Música de Protesto” foi um desafio. Mostrar aos alunos que as canção não deve falar de coisas banais, mas, sim, explorar letras na tentativa de mudar a realidade cruel, em que grande parte do mundo vive, e através da música abordar múltiplos problemas sociais atuais, como: Guerra, violência, abuso, feminicídio, opressão, corrupção, escândalos políticos, repressão e discriminação foram os objetivos deste trabalho.

Se valeu a pena? Sem dúvidas…”

 

Música de trabalho

Cálice (Chico Buarque e Milton Nascimento, 1978)

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça

 

Com a palavra, o adolescente

A dor de uma vida/ A dor de ser calada (Helena Marcondes e Nicole Silva, 2023)

Cale-se, afasta de mim esse traste
Afaste de mim esse traste, cale-se
Afaste de mim essa dor que me rodeia

Quando eu era pequena não podia falar
Tinha que aguentar ele me perturbar
Querer sempre me tocar, falando que queria me pegar.

Quando eu era pequena, falava
Mas ninguém acreditava
Porque eu era só uma criança
Quando ele vinha me tocar,
Eu me apavorava e tentava me acalmar

Eu queria falar, mas, cale-se
Eu queria contar, mas, cale-se
Eu queria me expressar, mas …

Cálice (pai), afaste de mim essa dor
Afaste de mim essa insegurança
Afaste de mim essas ameaças que me machucam desde tão nova
Afaste de mim essa dor de ser calada…

Cálice (pai), cale-se …afaste de mim tudo isso…

 

Helena Marcondes

Nicole Silva

“No mundo em que vivemos hoje esse assunto (abuso) não é tratado com a importância que tem. No Brasil e no mundo muitas mulheres passam por essas situações e sofrem caladas. Então,  como mulher, temos o direito de nos sentir protegidas em qualquer local com a roupa que estivermos confortáveis

Mas essa não é a realidade de muitas meninas. Várias garotas não se sentem seguras nem na própria casa! Como pode, por exemplo, alguém que te passava segurança fazer algo tão absurdo e virar uma figura de medo?????

Por mais absurdo que seja, isso é uma realidade de diversas mulheres. Esse é um assunto muito delicada e doloroso, mas é necessário ser discutido, pois muitas mulheres sofrem caladas e são ameaçadas para não contar nada a ninguém.

 É necessário lutarmos por essa causa e que nos mulheres nos apoiemos para que possa existir uma maior rede de apoio entre todas nós. A violência deixa marcas para uma vida toda.”