Pai, filha e CCC

Com seus 3 aninhos, a pequena Júlia saiu do Rio de Janeiro e seguiu com seus pais para o interior do Pará. Sua mãe havia conseguido um emprego numa grande multinacional do ramo da mineração e foram morar na pequena e pacata cidade de Ourilândia do Norte.

Nunca ouviu falar? Pois é, eu não estava brincando quando usei as palavras “interior”, “Pará”, “pequena” e “pacata”. Vamos lá, “dê um Google”! Afinal, se está lendo esse texto você está na internet. Viu? Aposto que sua definição de “fim de mundo” foi atualizada. 

A vida era boa por lá. A empresa providenciou tudo: moradia, saneamento, transporte, estruturou a cidade e levou a franquia de um dos melhores colégios do Brasil para que os filhos de seus funcionários tivessem a melhor educação. Vou explicar melhor: a empresa construiu um colégio, com prédios, quadra, pátio, parque, tudo ao lado do condomínio que fez para as famílias. 

Passada essa etapa, era hora de voltar. Ocorre que depois de 3 anos, acostumamos a  viver em cidade pequena, sem trânsito, sem filas e sem tiros. O carioca é um sujeito que conhece o som dos tiros. Sério, sou capaz de escrever um outro artigo inteirinho só enunciando as diferenças entre barulhos de tiro de pistola, de fuzil, de fogos de artifício, de escapamento de moto, etc. Definitivamente não era isso que eu queria pra minha filha. Decidimos então ir para a cidade da avó da Júlia: Cachoeira Paulista, que não é tão pequena, mas possuía tudo aquilo que aprendemos a gostar.  

A cidade era perfeita. Só havia um problema: a menina havia recebido um ensino de primeira linha em nível nacional. Encontraríamos algo assim por lá?

Após muita visita e pesquisa, o CCC finalmente entrou em nossas vidas. A grade e o sistema de ensino eram muito semelhantes ao que ela possuía no antigo colégio. A adaptação foi imediata. Tia Aline, Tia Leslie, Tia Márcia, foram maravilhosas. Série após série, o colégio sempre manteve o nível. Eu tenho a impressão que o Criar e Crescer tem como metodologia o “não parar quieto”. Tem sempre alguma coisa acontecendo, e tudo fundamentado em ensinar e/ou construir alguma coisa. 

Gosto da maneira que nossos filhos são protagonistas. Eu virei o “Pai do Júlia”. Meu nome de batismo eu não lembro mais. Deve ser a idade. Meu relacionamento com a Júlia é maravilhoso. Eu jurava que conforme crescesse a criança ficaria insuportável. Pois a gente se curte, gostamos de estar juntos, de fazer coisas juntos e de não fazer nada juntos. Atualmente ela está no oitavo ano. O ensino fundamental está perto de terminar, e com ele, esse ciclo de nossas vidas. Eu sei que no futuro, quando lembrarmos dessa época, o CCC estará lá. E que doces lembranças nós teremos. 

Você, papai e mamãe de alunos do CCC. Parabéns pela sua escolha de colégio. Acertamos.

Autor: Pai da Júlia.
Profissão: Pai Júlia.
Hobby: Ser pai da Júlia.

Publicado em: Blog